Prefeito Inaldo Pereira tem dificuldade em finalizar o mandato com restos á pagar; Servidores de Paço do Lumiar sofrem com bloqueio de contas: Justiça ignora dignidade humana
A medida judicial ignora princípios básicos da Constituição, como o direito à dignidade e ao sustento mínimo. O bloqueio, classificado como arbitrário e insensível, atinge diretamente quem mais precisa, transformando o dia a dia de servidores em uma luta por sobrevivência
Um drama que afeta centenas de famílias se desenrola em Paço do Lumiar, onde servidores públicos, aposentados e pensionistas enfrentam a incerteza e o desespero após o bloqueio das contas do município. A decisão, ordenada pelo juiz Gilmar de Jesus, mergulhou trabalhadores em uma situação de vulnerabilidade extrema, comprometendo o sustento de pais e mães de família que dependem de seus salários para viver.
O prefeito Inaldo Pereira denunciou a gravidade da medida, que impediu o pagamento do 13º salário, previsto para o dia 20 de dezembro, e dos salários mensais, programados para o dia 27. Para muitos, o sonho de celebrar o Natal com dignidade foi transformado em angústia. "É inadmissível que famílias inteiras sejam penalizadas dessa forma, principalmente em um momento tão simbólico como este", declarou o prefeito.
Mesmo com um recurso interposto junto ao Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA), a decisão liminar foi mantida, aprofundando uma crise que vai muito além dos números. Não se trata apenas de finanças municipais, mas de vidas humanas: crianças, idosos e trabalhadores que agora enfrentam um fim de ano marcado pela insegurança e pela incerteza.
A medida judicial ignora princípios básicos da Constituição, como o direito à dignidade e ao sustento mínimo. O bloqueio, classificado como arbitrário e insensível, atinge diretamente quem mais precisa, transformando o dia a dia de servidores em uma luta por sobrevivência.
A Prefeitura de Paço do Lumiar não tem medido esforços para reverter essa decisão devastadora, mas os danos já estão sendo sentidos por toda a comunidade luminense. A sociedade precisa se unir e cobrar uma solução imediata para este grave atentado aos direitos fundamentais. Afinal, dignidade não pode ser bloqueada.
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